segunda-feira, 30 de julho de 2012

Luz


Há uma luz ao fundo do túnel... dizem. Dizem sempre. Mas nem sempre essa luz está lá. O caminho é feito a maior parte das vezes aos tropeções, sem qualquer luz guia. Até ao dia que se perpercebe que provavelmente a luz não está, não estará, nem nunca esteve ao fundo túnel. Está dentro de nós.

E se?...

E se ficares sem trabalho? E se perderes a oportunidade da tua vida? E se deitares fora um grande amor? E se...?... E se...?... E se...?... E é no meio de todos estes "e se?", e de mais outros tantos, que perdemos o pé e deixamos a felicidade esquecida... talvez... num qualquer banco de um qualquer jardim.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Até amanhã

                                                                             O sol foge e eu corro para me esconder atrás dele. Aninho-me em segurança na luz que irradia e ali fico. Até amanhã.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ousar

Quando o sol nasce, bem cedidnho pela manhã, não é definitivamente para todos. É para os que têm a sabedoria de se expôr aos seus raios de luz, com a serenidade suficiente para não se queimarem. É para os que têm a coragem de espreitar para fora do seu casulo e sair para rua em passos de dança, independentemente do ritmo. É para os que realmente querem viver, apesar dos medos, dos receios, dos anseios. É para todos os que sabem o significado da palavra "ousar".

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Eternidades

Fiquei presa ao teu olhar dias a fio. Fiquei presa em ti e criei um nós. Em ti via refletida a minha Lisboa e a minha essência. Caminhámos juntos dias a fio... tão juntos que, contra tudo e contra todos, pareciamos um só. Até ao dia em que o teu olhar perdeu o brilho e o teu sorriso esmoreceu. Até ao dia em que eu deixei de sorrir por uma eternidade. Esse dia foi o marcar de uma etapa, o fim de um caminho.Esse dia foi o início de mais um recomeço.

Pé de feijão

Subo as escadas dos meus pés de feijão. Mas nunca mais chegou ao cimo.
Esforço-me, canso-me, volto a motivar-me e subo mais um pouco.Mas o fim, que está sempre tão perto, vai-se afastando gradualmente.
A saia que se rasga presa num espinho, a pele que se abre contra um tronco mais seco... o cabelo desgrenhado.
Mas continuo a subida... a caminhada.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Status I

Caminhos


Os caminhos são assim... irregulares. Às vezes parecem não fazer sentido tão cheios de pedras desniveladas em que tropeçamos.
No final percebemos que ganhámos um dom... o dom do equilíbrio.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Segundos

O segundos sucedem-se a uma velocidade incontrolável e descontrolada. Quando damos por eles... já se transformaram em minutos e depois em horas. Daí a serem dias, semanas e meses é um pulinho miserável. Quando damos por nós passou uma vida... esta vida. Temos a tendência, estranhamente masoquista, de olhar para trás e contabilizar os fracasos, os sonhos que ficaram por realizar, a dores e as mágoas mais sentidas, os amores que perdemos... as flores que deixámos de ver crescer, porque estávamos a olhar para o lado.

Um dia... quando tiver esgotado os segundos desta vida... quando estiver de partida... não quero olhar para trás. Não quero ver esses segundos como se fossem uma folha de contabilidade... com ganhos e haveres.
Um dia... quando todos os meus segundos tiverem sido vividos quero simplesmente partir... com a sensação de ciclo cumprido e a certeza de que algo de muito novo me espera. Um dia... quando partir... quero ir com a sensação de plenitude e serenidade que sempre busco... e deixar as saudades para trás. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Livros

Encontro-me em mim... comigo. Os Livros sempre presentes. Com eles sonho-me e viajo. Estou aqui sem estar. Salto além de mim e de tudo. Sou feliz!!!                    

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Luas

Lisboa tem luas... é de luas.
Também eu... também nós.
Luas coloridas que quase se tocam... e quando se unem ganham um nome bem simples: arco-íris.
E o que seria de Lisboa sem um arco-íris? O que seria de nós?!?!

É bom...

É bom ser criança...
É bom ser-se algumas crianças... nem todas.
Há crianças a quem nunca deixam ser crianças.
Há pessoas que serão para sempre crianças.
É tudo uma questão de sorrisos!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Lisboa

É aqui que vou.
É aqui que estou.
É aqui que sou e que sinto.
Estou para ficar... nesta terra minha... entranhada.